domingo, 8 de maio de 2011

Ele chora e perde o fôlego

É mais comum do que se imagina. O bebê fica irritado, começa a chorar e não consegue mais parar. Acontece mais entre os seis meses e três anos, por diferentes motivos. Chama-se de “tomar o choro” e não traz conseqüências mais sérias. Desde que as crises não estejam associadas a um distúrbio cardiorrespiratório.

Por isso, é muito importante a opinião do pediatra. Dependendo da avaliação inicial, ele fará um encaminhamento para o cardiologista ou o neuropediatra. Fique atenta, portanto, aos sintomas e converse com ele. Em alguns casos, o médico vai precisar, inclusive, presenciar a crise para fazer um primeiro diagnóstico.
Por que acontece
Por predisposição constitucional; quando a criança ou pais são muito ansiosos; por arritmia cardíaca, como a bradicardia – diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos.


Como é a crise
Em geral, aparece depois de alguma contrariedade: a retirada brusca da chupeta, um susto, um pequeno trauma, o medo de cair do colo, etc. O bebê chora, vigorosamente, tem uma parada rápida na respiração, a pele fica arroxeada e o corpo meio amolecido. Nesse momento, pode haver um rápido desmaio. Depois, ele volta a respirar normalmente, mas ainda chora por um tempo.

Atenção!Se a crise vem acompanhada de palidez, não há choro; a criança bloqueia a respiração, soluça e sofre pequenas paradas respiratórias.

Como agir
Sempre tentando manter a calma e não deixando que seu filho perceba a preocupação da família. Isso só aumenta a possibilidade de novas crises.

Controle a ansiedade. Nada de tapinhas no bumbum, nos pés e nem assoprar o rosto do neném; simplesmente não funciona. Experimente massagear a região do peito, que estimula o retorno da respiração. Quando a crise cessar, deite o bebê no berço, sem muito alarde ou excesso de cuidados.

Atenção!As crises não deixam seqüelas e nem provocam a morte. Se não existir qualquer distúrbio cardíaco, vão desaparecer até os cinco anos de idade.



Maria Amélia de Oliveira
Consultoria: Dr. Paulo Roberto Lopes, pediatra. Médico da Unidade Materno-Infantil do Hospital dos Servidores/RJ


Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/bebe/saudebebe/922.html

Como colocar o bebê no berço ainda acordado

Existe um método infalível?

Infelizmente não dá para ensinar passo ao passo ao bebê como pegar no sono sem ser ninado, mas você pode pelo menos dar a ele a chance de aprender por si só (e, com sorte, ele vai aprender que dormir é gostoso! Se tudo der certo, e ele tiver a oportunidade, isso pode acontecer entre os 3 e os 6 meses.

É mais ou menos como aprender a engatinhar: se você nunca colocar seu filho no chão, ele não terá a chance de descobrir o que fazer. Se você sempre fizer seu bebê dormir dando de mamar ou ninando-o no colo, ele nunca vai saber o que fazer para adormecer sem esses "luxos".

Por que não niná-lo todo dia?

Pode ser que você não se importe em niná-lo todo dia, na hora de dormir, afinal é um momento gostoso, e seu filho não vai ser pequenininho assim para sempre. A questão é que, se ele aprender a pegar no sono por si só, sem mamar e ser embalado, não vai precisar de você toda vez que acordar durante a noite -- todo mundo tem pequenos despertares. E se tornará uma criança mais independente e segura. 

Como ensiná-lo a pegar no sono sozinho?

Duas coisas são essenciais: horário regular para ir para a cama e um ritual para a hora de dormir. Se seu filho for para a cama todo dia à mesma hora, o relógio biológico dele vai se ajustar e ele ficará naturalmente sonolento numa hora previsível.

O ritual do sono deve terminar no lugar em que o bebê vai dormir, e o ideal é que envolva três ou quatro atividades calmas (como banho, história e um momento de chamego). A rotina da hora de dormir tem de ser igual todo dia, e ter sempre a mesma duração. Quando ela acabar, coloque o bebê no berço, ainda acordado. É bem capaz que ele a surpreenda e adormeça sem reclamar muito. Alguns bebês, especialmente se tiverem sido acostumados a dormir mamando ou sendo ninados no colo, podem dar mais trabalho.

Uma opção é fazer o treinamento de uma vez só, um belo dia, explicando ao bebê exatamente o que vai mudar. Depois do ritual e de dizer boa noite, deixe-o no berço e volte periodicamente, com a frequência que você quiser, para ver como ele está e tranquilizá-lo, mas sem tirá-lo da cama (mesmo que ele chore).

Outra alternativa é fazer a mudança gradativamente. Você pode começar só mudando o fato de colocá-lo acordado no berço, depois de um período de colo, em vez de deitá-lo somente quando já estiver dormindo. Fique perto do berço até ele adormecer, mas avise-o de que vai ficar em silêncio. Aos poucos, a cada noite, vá aumentando a distância em que espera, na direção da porta do quarto. Depois passe a ficar embaixo do batente da porta, em seguida um pouco do lado de fora e assim por diante. 

Meu filho sempre adormece mamando

Caso o bebê esteja acostumado a dormir no peito ou tomando mamadeira, é aconselhável acordá-lo, sem fazer muito alarde, antes de colocá-lo no berço. Ou, se ele estiver caindo no sono durante a mamada, interrompa a refeição e conclua a rotina da hora de dormir.

Você tem razão de achar que acordar um bebê que acabou de finalmente dormir é coisa de maluco, mas é preciso pensar no objetivo de longo prazo: ensinar seu filho a se acalmar e pegar no sono sozinho. 

Nada funciona. E agora?

E o que fazer quando você já deu milhões de oportunidades ao bebê para aprender a adormecer sozinho e ele simplesmente não consegue? Pare tudo e tente descobrir a causa. Talvez ele ainda seja muito pequenininho e não tenha desenvolvido a capacidade de adormecer sozinho (assim como um bebê de 3 meses pode passar horas no chão e nunca aprender a engatinhar).

Se parecer ser esse o caso, espere alguns dias, semanas ou até meses e tente de novo.

Pode ser também que seu filho esteja cansado demais e tenha "passado do ponto" para conseguir adormecer sozinho. Experimente colocá-lo na cama mais cedo, pois assim talvez ele fique mais calmo e seja mais fácil aprender a dormir.

Faça uma auto-avaliação: você está mesmo dando a ele a chance de aprender sozinho? Se você correr para o quarto a cada barulhinho que ele fizer, ele não vai descobrir como se acalmar sem a sua ajuda. Encontre o equilíbrio ideal para você, e tente segurar a ansiedade pelo menos no começo da tentativa.

Pode ser que seu filho a surpreenda e aprenda mais rápido do que você imagina. E, quando conseguir, vai se tornar uma criança mais segura e poderá descansar tudo o que precisa para crescer e se desenvolver com saúde.

FONTE brasil.babycenter.com

Bronquiolite em crianças e bebês

Bronquiolite infantil, causas e tratamento.

A bronquiolite infantil é uma doença respiratória aguda frequente nos primeiros anos de vida, e durante o inverno e princípio da primavera, em que se afetam os bronquíolos, parte terminal dos brônquios.

Adultos e crianças maiores contraem bronquite; os bebês, bronquiolite. Pelo fato de seu aparelho respiratório não estar totalmente desenvolvido, bebês prematuros e menores de um ano correm risco maior de contrair a doença.

Cerca de metade dos bebês que contraem bronquiolite desenvolvem asma na infância.

Os sintomas da broquiolite em crianças e bebês

Inicialmente acontece um quadro catarral com tosse e mucosidade; posteriormente afeta os bronquíolos manifestando-se clinicamente em forma de dificuldade respiratória. A criança provavelmente terá o nariz com muita mucosidade e febre baixa durante dois ou três dias. Logo, é provável que comece a tossir, a respirar rápido e com dificuldade, e a apresentar som de chiado no peito durante outros dois ou três dias. 

Causas da bronquiolite nas crianças e bebês

É uma infecção do pulmão causada por várias classes de vírus. Portanto é contagiosa. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal agente causador de bronquiolite. Como já dissemos, produz-se um quadro catarral inicial e em pouco tempo depois, descem até ao pulmões, prejudicando os brônquios. Diz-se que somente afeta a crianças com menos de 1 ou 2 anos, porque neles, a parte terminal dos brônquios é muito pequena, facilitando a obstrução na presença de inflamação, impedindo a passagem do ar. 

Tratamento da bronquiolite em crianças e bebês

O diagnóstico é feito pelo médico mediante auscultação dos pulmões.

Boa parte dos casos se resolve em casa. Em geral, inalações com soro fisiológico ajudam a desprender o muco e liberam o fluxo de ar. Além disso, água e leite materno afastam a desidratação. Nos episódios graves, doses de oxigênio (internação hospitalar) podem trazer alívio e rápida recuperação. A fisioterapia, para mover as secreções de muco nos brônquios, também ajuda. A maioria da crianças adoecem mais ou menos durante uma semana e depois se recuperam.

A fumaça do cigarro é muito prejudicial para essas crianças, por isso, se os pais são fumantes, devem abster-se de fumar perto delas. Medicação com broncodilatadores em aerosol nem sempre são eficazes. O melhor é consultar ao médico. 

O que podem fazer os pais em casa ....

Faça com que a criança tome líquidos. Não se preocupe se ela não tem vontade de comer alimentos sólidos.

Use um vaporizador com água fresca (não muito fria) no quarto enquanto a criança estiver dormindo. Deixe que a água quente corra na ducha ou na banheira para fazer que o banheiro se encha de vapor e fique ali com sua criança em caso que esteja tossindo com força e tendo dificuldade de respirar.

Não dê aspirina ao seu filho. A aspirina está associada à síndrome de Reye, uma doença pouco frequente do cérebro e do fígado. E no caso de que o quadro não mude, não duvide em levá-lo logo ao médico. 

O contágio da bronquiolite infantil

O contágio dá-se como num resfriado: através do contato com a saliva e o muco, e as crianças maiores geralmente não adoecem tanto como as pequenas. Pode-se prevenir o contágio mantendo a criança doente em casa até que a tosse tenha passado por completo. Procure lavar as mãos depois do seu contato com a criança doente para evitar que o vírus se estenda a outras pessoas.

fonte:http://br.guiainfantil.com/saude/179-bronquite/304-bronquiolite-em-criancas-e-bebes.html

E SE O BEBÊ ENGASGAR COM O LEITE?

Presenciar um engasgo de um bebê ou de uma criança é assustador, as pessoas que presenciam a cena ficam desesperados e sem saber o que fazer, porém, tomar a atitude certo no momento certo é o que resolve o problema, na dúvida, é melhor ligar para o corpo de bombeiros, por exemplo, pois uma intervenção incorreta pode agravar a situação e provocar obstrução completa e, consequentemente, impedimento da respiração.

Aprenda agora o que deve ser feito quando o bebe se engasga com leite ou quando crianças ficarem engasgadas por algum objeto sólido ou líquido, de imediato, engasgo ocorre quando um corpo estranho se aloja na traquéia , impedindo totalmente ou parcialmente a passagem de ar. Salientando que somente objetos sólidos podem provocar interrupção total da passagem do ar respirado.

Se o bebê ou criança estiver engasgada e conseguir TOSSIR, NÃO faça nada. Isso mesmo, essa é a recomendação dos especialistas, afinal, a tosse é a melhor chance de expelir o objeto que causou o engasgo, e tossir é um sinal que há respiração. Interferir pode ser pior, apenas incentive-a a tossir ou retire com a mão apenas objetos ou secreção visíveis.


Quando há engasgo com objeto sólido e impedimento da respiração

Neste caso, a criança costumar fica com os lábios e pele arroxeados, podendo perder a consciência. Veja passo-a-passo de como proceder no engasgo em criança maior que 1 ano, em bebês e na na criança desmaiada, lembrando que virar a criança de cabeça para baixo NÃO é recomendado.



Fonte: http://resumododia.com/o-que-fazer-quando-bebe-ou-crianca-engasga.html





Bebês com menos de 1 ano

Deite o bebê de bruços em seu antebraço, apoiando o tórax e a cabeça do bebê em sua mão, mantendo-a mais baixa que o corpo. Com a palma da outra mão, dê várias pancadinhas firmes em suas costas. Seja extremamente cuidadosa ao tentar remover qualquer coisa da boca de um bebê para não empurrá-la ainda mais para dentro da garganta. Só coloque o dedo em sua boca se estiver vendo o objeto.

Crianças de 1 a 8 anos

Peça para a criança tossir para remover o corpo estranho. Se não adiantar, sente-se e deite a criança de bruços em seu colo. Usando a palma da mão, dê pancadas secas em suas costas, na área entre as clavículas. Cuidado para não usar força demais, cada palmada deve ser dada com energia suficiente para remover a obstrução das vias aéreas.

Crianças com mais de 9 anos

Coloque seus braços ao redor da criança em pé, de costas para você, pressionando sua mão fechada contra a cintura dela. Com a outra mão, empurre com força sua mão fechada para dentro e para cima do tórax. A força do puxão deve partir de seus cotovelos. Dessa maneira você estará comprimindo a parte de cima do abdômen contra a parte de baixo dos pulmões para expulsar o ar restante que existe dentro deles, forçando a saída do objeto obstrutor. Verifique a boca da criança e, se o objeto for expelido, remova-o.


Fonte: http://www.e-familyblog.com/blog.php?note=1493&user=dhaventura

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais cálcio e vitamina D no cardápio das crianças

A Academia Americana de Pediatria acaba de publicar novas recomendações sobre o consumo de cálcio e de vitamina D para crianças. Fabíola Suano, pediatra, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, adianta que o Brasil deve adotar, em breve, as mesmas diretrizes. Veja aqui o que muda na prática:
Cálcio O alerta é para os pais de crianças com 3 anos ou mais. O estudo mostra que nessa faixa etária as crianças não tomam a quantidade ideal de leite por dia. A falta de cálcio pode causar uma defasagem de massa óssea e provocar osteoporose no futuro.
Onde encontrar: Se seu filho não gosta de leite, tente oferecer derivados, como iogurte natural batido com uma fruta, queijo branco no lanche da escola ou patê de requeijão com atum, por exemplo.

Consumo por idade

7 meses a 2 anos - 3 a 4 porções de 120 ml


2 a 3 anos - 5 porções de 120 ml


4 a 6 anos - 4 porções de 180 ml


Obs: nesses valores estão inclusos os derivados de leite que seu filho vai consumir também
 
Vitamina D
Hoje a indicação é dar uma quantidade equivalente a 200 unidades/dia diariamente (duas gotas) de acetato de retinol e colecalciferol para crianças em aleitamento materno exclusivo ou não até os 18 meses de idade. Principalmente aquelas que não tomam muito sol, como quem mora nas regiões Sul e Sudeste. Já quem vive no Nordeste ou Norte, por exemplo, não precisaria tomar a mesma quantidade. A nova recomendação é o dobro desse valor para essa mesma faixa etária e até 600 unidades/dia para crianças maiores. A longo prazo, a falta dessa vitamina prejudica o armazenamento de cálcio no osso.
Onde encontrar: leite, peixes e castanhas. Mas para que a substância seja absorvida pelo organismo é preciso tomar sol. Que tal curtir o comecinho da manhã junto com seu filho?


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI214795-15149,00.html

COMO ESCAPAR DA ANEMIA.?

A anemia é uma preocupação constante das mamães em relação aos seus filhos. Essa preocupação toda não é bobagem. Quase 50% das crianças com até 3 anos de idade apresentam essa doença. Por que isso acontece? Saberemos.

Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal. A hemoglobina é uma proteína muito importante que transporta o oxigênio necessário para o funcionamento de todos os tecidos do corpo.

Existem várias causas da anemia, mas a deficiência de ferro é responsável por 90% das anemias em crianças e adolescentes. O ferro é um nutriente que atua na fabricação das hemoglobinas.

A falta desse nutriente pode ocorrer em várias situações como em grandes perdas de sangue (traumas ou ferimentos) e pela dieta pobre em ferro, causa principal.

A deficiência de ferro durante a gestação da mamãe aumenta o número de nascimentos prematuros e de baixo peso, porém, a quantidade de ferro no bebê ao nascer não é influenciada pela deficiência da mãe, com exceção dos casos de deficiência materna muito grave.

Uma importante observação: a alimentação inadequada faz com que a anemia por deficiência de ferro apareça em crianças que aparentemente gozam de boa saúde, como as mais “gordinhas”, e em todas as classes sociais. Os filhos irão comer os alimentos que os pais lhe apresentam.

Leite materno rico em ferro

Até os seis meses de vida o aleitamento materno exclusivo supre as necessidades de ferro da criança, não necessitando de qualquer forma de complementação e nem de introdução de alimentos sólidos.

No entanto, crianças que tomam leite de vaca têm maiores riscos de ter anemia. O leite de vaca tem pouca quantidade de ferro e este é menos absorvido que o ferro do leite materno. Por esse “simples” detalhe é que nunca devemos substituir o leite da mamãe pelo leite da vaca. 

Bebê Prematuro

Atenção deve ser redobrada com os prematuros e os bebês que apresentaram baixo peso ao nascer. Por terem seu crescimento muito rápido, a necessidade de ferro é maior e a possibilidade de complementação desse mineral é grande.

Crianças de 6 a 24 meses, onde o crescimento e o desenvolvimento acelerados determinam uma necessidade de ferro em maior quantidade, tendem a desenvolver anemia. Além do crescimento acelerado, a introdução de alimentos deficiente em ferro pode contribuir para o aparecimento da doença.

Depois dos 2 anos, a taxa de anemia diminui, voltando a subir na adolescência em conseqüência do novo surto de crescimento e da alimentação inadequada.

O sintoma mais comum da anemia é a palidez nas mucosas, principalmente nas pálpebras dos olhos. Outros sintomas são a fadiga, fraqueza, falta de apetite, cansaço fácil ao se exercitar, sensação de tonteira e desmaio, falta de ar e desatenção e apatia na escola.

A anemia também prejudica o desenvolvimento físico motor, psicológico, cognitivo e de linguagem.

Se os pais desconfiarem de que seu filho esteja com anemia, devem levá-lo ao pediatra que pedirá um exame de sangue para diagnosticar a doença. Se a anemia for comprovada, provavelmente receitará ferro por via oral. 

Ferro é o que não falta nesses alimentos!

A melhor forma de prevenção da anemia é o cuidado com a alimentação das crianças desde a introdução de alimentos que não seja o leite materno. Os alimentos ricos em ferro são a carne de vaca, frango e peixe, gema do ovo, feijão, soja, lentilha, ervilha, espinafre, brócolis, couve e verduras com folhagem mais escuras. Use e abuse deles!

A absorção de ferro é aumentada quando ingerido com o acido ascórbico ou acido cítrico, encontrados nas frutas cítricas (laranja, acerola, limão). Alguns tipos de chá inibem a absorção de ferro, assim como o leite de vaca em excesso.

Se a deficiência de ferro for descartada, a anemia pode ter outra causa e precisa ser investigada. São causas da anemia a deficiência na produção de glóbulos vermelhos, doenças crônicas, doenças renais, leucemia, perdas de sangue, osteoporose, doenças hereditárias (ex: talassemia e a anemiafalciforme), doenças parasitárias (ex: esquistossomose e malária) e deficiência de vitamina B12.


** FONTE ** guiadobebe.uol.com.b

PROTEJA SEU FILHO!

1) De acidentes domésticos, evitando ‘armadilhas’ e pontos perigosos: quinas de móveis, escadas, porta de banheiro e vaso com travas, idem na porta da geladeira, remédios e produtos de limpeza fora do alcance. E de acidentes no trânsito: use a cadeirinha até os 7 anos e depois o cinto de segurança. Verifique o transporte escolar, as condições em que a criança é transportada e o modo de embarque / desembarque.

2) Da TV: ela pode ser sua aliada, mas não deve ficar no quarto, onde a criança fique assistindo sozinha, imersa acriticamente em temas que não lhe são adequados, assimilando atitudes e comportamentos que causam prejuízo certo. E, principalmente, altera sua visão do mundo, com monstros, espantalhos, príncipes e princesas sedutores que nada acrescentam a seu imaginário.

3) Da internet: criança não deve ter acesso à internet, computador não lhe faz falta para aprender, aliás, tira a vontade de ler, escrever, pensar e até mesmo de interagir com a natureza. Controle o uso de videogames violentos: são uma escola subliminar de crimes. São também geradores de ansiedade, hiperatividade e insônia.

4) Da indolência: ensine-o desde cedo a guardar suas roupinhas e brinquedos, selecione uns poucos, troque-os de vez em quando, não faça do quarto uma loja de badulaques cansativos e padronizados.

5) Da marcação cerrada: a criança tem necessidade de ficar só, sem comandos e gritos e/ou controle pelo celular. As ordens devem ser pessoais, interativas, buscando integrá-lo à casa como parte da família, não como estorvo.
6) De pedófilos: ‘eles’ estão por perto, ou dentro de casa ou são conhecidos. Pessoas em quem a criança costuma confiar. Ensine-a a se resguardar de toques de qualquer pessoa, adulto, adolescente, parente ou estranhos. Em caso de ‘noite do pijama’ procure conhecer a família e seus componentes, quanto à segurança e respeito à integridade da criança. Proteja-a de abusos de qualquer natureza por parte de parentes, amigos, conhecidos e desconhecidos, por palavras ou atos.

7) Da fadiga intelectual sem a contrapartida física; a criança precisa de jogos corporais, atividades desportivas e/ou circenses. O domínio do corpo lhe é mais necessário que falar inglês precocemente.

8) Da erotização precoce: nem tudo na TV vale a pena ver de novo. Danças e atitudes de adultos não são para crianças

9) Da hipocondria, de remédios em demasia e de exames invasivos apenas para matar sua curiosidade.

10) Da obesidade: evite comprar alimentos calóricos, não recompense nem castigue seu filho por meio de comida, não faça da sobremesa um prêmio, não ceda à tentação da pizza noturna, das tortas e recheios. Reduza espetacularmente a compra de açúcar, salgadinhos e empanados. Seja exemplar, comendo mais frutas e verduras. Em matéria de boa alimentação, menos é mais!

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=1651309&tid=5286552572113146485

REFORÇANDO A IMUNIDADE DO BEBÊ

Iracy Paulina
Os bebês nascem com o sistema imunológico cru. Assim como as habilidades de andar e de falar, essas defesas amadurecem com o tempo e à medida que a criança entra em contato com vírus e bactérias. Tanto que muitos pediatras acham comum que, até os 2 ou 3 anos, os pequenos apresentem de sete a oito infecções anuais. Especialmente se freqüentam desde cedo berçários e creches, onde a convivência com outras crianças e com os funcionários da instituição normalmente se encarrega de socializar as viroses. "O recém-nascido já tem o arcabouço de seu sistema de defesas pronto. Mas é como um livro em branco onde ele irá escrever as 'receitas' de como combater as infecções e outros agentes estranhos a seu organismo", explica Victor Nudelman, pediatra e imunologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "A criança pode preencher as páginas em quatro ou em dez anos. Depende da exposição que terá a microrganismos potencialmente perigosos." Não é possível nem aconselhável manter o bebê numa redoma, evitando que pegue gripes e resfriados, porque são essas experiências que o ajudam a esculpir suas defesas. Mas o ideal é moderar essa exposição, especialmente no primeiro ano de vida, para não sobrecarregar o organismo ainda "inexperiente".

Não significa, porém, que você deva ficar de braços cruzados esperando que seu filho escreva sozinho o livro de sua imunidade. Existem várias recomendações que, colocadas em prática já, o ajudarão a fortalecer suas defesas. Vamos a elas:

HIGIENE E LEITE MATERNO

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• Valiosas regras de higiene

Lavar as mãos antes de pegar o bebê e esterilizar chupetas, mamadeiras, copinhos e brinquedos que vão à boca são cuidados que evitam a superexposição de seu filho a germes, bactérias e vírus. "Esses conceitos básicos muitas vezes são deixados de lado", observa a neonatologista Alice Deutsch, do Albert Einstein. Da mesma forma, convém evitar que pessoas gripadas fiquem muito perto do bebê nos primeiros meses. São precauções simples que preservam um pouco suas defesas ainda frágeis.

• Proteção em cada mamada
Não é de hoje que você ouve dizer que não há nada melhor para o bebê do que o leite materno. Tanto que os especialistas recomendam que a criança seja alimentada exclusivamente com ele até os 6 meses de vida. Pois aí vai outro forte motivo para insistir nessa tecla: além de todos os nutrientes importantíssimos para o crescimento de seu filho, seu leite é fonte de várias substâncias que fortalecem as defesas dele. A começar pelo colostro, aquele líquido ralo dos primeiros dias. Uma das poderosas substâncias que ele contém é a imunoglobulina IgA, um anticorpo que se espalha pela mucosa intestinal infantil formando uma barreira bioquímica que impede a penetração no organismo de bactérias perigosas.

Outra substância vital é o oligossacáride, um açúcar que estimula a proliferação de uma flora intestinal também disposta a combater tais bactérias. "Com essas substâncias, a criança amamentada fica mais protegida contra problemas como a diarréia", explica o pediatra Fábio Ancona Lopez, professor de nutrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O leite materno também injeta no organismo do bebê milhões de glóbulos brancos, a principal célula de defesa do nosso corpo. "Além de tudo isso, é fonte dos chamados fatores inespecíficos, substâncias que potencializam o desempenho dos glóbulos brancos e dos anticorpos produzidos pela criança", completa. 
Mas não se desespere se não conseguir suprir as necessidades de seu filho até os 6 meses preconizados pelos pediatras - situação bastante comum entre mulheres que voltam ao trabalho depois da licença-maternidade. "Um período de quatro meses de amamentação exclusiva já é considerado satisfatório pela Organização Mundial de Saúde", tranqüiliza Lopez.

• Frutas e legumes têm a força
O efeito é indireto, mas igualmente importante. Assim como o corpo, para se fortalecer o sistema imunológico precisa de vitaminas e sais minerais. "Eles ajudam a modular as reações químicas necessárias para a produção de anticorpos. Ou seja, se o organismo dispõe desses nutrientes nas quantidades ideais, consegue produzir uma resposta imunológica mais rápida", explica Nudelman. Uma alimentação balanceada, especialmente rica em frutas e legumes, principais fontes de vitaminas e sais minerais, é, segundo Ancona Lopez, suficiente para dar uma força extra - e preciosa - às defesas do pequeno. A maneira de conseguir isso é engatar um programa esperto de desmame, oferecendo a ele uma boa variedade de alimentos sólidos.

• O poder restaurador do descanso
Pesquisas neurológicas mais recentes garantem que boas horas de sono são imprescindíveis para fortalecer o sistema imunológico. "Estudos feitos com ratos mostraram que depois de 72 horas sem dormir eles apresentavam alto risco de contrair infecção generalizada", diz o neurologista Mauro Muszkat, coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo. A explicação é simples. Em primeiro lugar, se não dormimos direito, produzimos mais hormônios do stress, que acabam prejudicando o desempenho das células de defesa do organismo. Segundo, é durante o sono que fabricamos uma quantidade maior de substâncias que estão diretamente ligadas tanto à produção de anticorpos quanto ao desempenho dessas células. Portanto, certifique-se de que seu bebê durma o suficiente: de 16 a 20 horas por dia, no caso dos recém-nascidos;
de 14 a 15 horas, incluindo as sonecas diurnas, para os bebês de 6 meses a 2 anos. Cuidar para que a criança tenha um sono de qualidade também é importante. O que significa proporcionar a ela um ambiente tranqüilo, sem barulho, com luz reduzida e que não incida em seu rosto.

• Carteirinha de vacinas em dia
Elas são uma maneira de expor a criança ao agente infeccioso de forma controlada e, com isso, dar ao sistema de defesa a oportunidade de fabricar os anticorpos. Dessa forma, quando o bebê for exposto à bactéria ou ao vírus de verdade, seu organismo já terá como combatê-lo ou no mínimo amenizar os efeitos. "A maioria das vacinas utilizadas nos calendários de imunização recomendados pelos médicos e pelo governo tem eficácia próxima a 100%", diz o pediatra Roberto Bittar, da Cliap - Clínica de Imunização Pediátrica, de São Paulo. Para que seu filho se beneficie dessa proteção, porém, é fundamental vaciná-lo nas datas indicadas.

O roteiro de prevenção começa com a vacina contra a hepatite B, cuja primeira dose deve ser dada ainda na maternidade. O mesmo vale para a BCG, que imuniza contra a tuberculose. A partir daí, você traça com o pediatra o caminho a seguir. Hoje em dia, quem tem disponibilidade de pagar um pouco mais para imunizar o filho em instituições particulares conta com vacinas de última geração, que apresentam várias vantagens. As combinadas, que reúnem num único produto a proteção contra várias doenças, estão nesse grupo. "A tendência é cada vez mais produzir vacinas com o maior número de combinações possíveis. Dessa forma, diminuímos o número de injeções que a criança toma e a necessidade de visitas freqüentes aos locais de imunização", observa Bittar. Um exemplo disso é a vacina conhecida como pentavalente, que engloba a Salk (contra poliomielite), a tríplice (coqueluche, difteria e tétano) e a Haemophilus influenzae (meningite e infecções generalizadas). Ela é dada em quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 18 meses. São portanto quatro picadas.
Se optar pelas convencionais, seu filho terá que tomar 12 picadas. A Haemophilus influenzae inaugura ainda outra conquista: graças aos avanços tecnológicos que incorporou, pode ser aplicada já a partir dos 2 meses de vida. Antigamente, apenas crianças de 2 anos ou mais receberiam esse tipo de imunização. "Aí ela já não era tão necessária, pois as crianças correm maior risco de contrair as infecções que essa vacina previne justamente nos dois primeiros anos", conclui Bittar.

Como funcionam nossas defesas

Nossa estratégia de defesa começa com a pele, que reveste o corpo e barra os agentes agressores externos. "Mas é em nosso organismo que estão os soldados mais especializados em combater infecções e outras doenças", afirma Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. O exército mais numeroso é composto de glóbulos brancos, células "patrulheiras" que percorrem nosso corpo à procura de vírus, bactérias e outros invasores que possam causar algum dano. Identificando algum deles, elas imediatamente disparam uma ordem para a produção de anticorpos, as imunoglobulinas, cuja missão é eliminar o inimigo. Esses soldados de ataque são altamente especializados: para cada agente infeccioso, o sistema imunológico tem que bolar uma "receita" específica de anticorpos. "Se é a primeira vez que o organismo do bebê identifica o microrganismo, levará algum tempo para preparar a resposta. Mas automaticamente ele irá memorizá-la e, da próxima vez em que o vírus aparecer, será mais prontamente combatido", explica Sáfadi.


As armas que ele recebe ainda no útero

Nos últimos três meses de gestação, a mãe passa uma provisão de anticorpos para o bebê que o protegerá nos primeiros 6 meses de vida. "São anticorpos contra as doenças que ela já teve ou contra as quais foi vacinada, como o sarampo. Depois eles perdem a validade e caberá ao bebê fabricar as próprias defesas", esclarece Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Esse é mais um dos motivos para que a mãe faça um pré-natal caprichado e se previna contra os riscos de ter o filho prematuramente. "Os bebês prematuros são ainda mais vulneráveis a infecções, porque não contam com essa proteção imunológica adquirida ainda no útero", diz a neonatologista Alice Deutsch, do Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo.

A magia do toque


Que a massagem aprofunda o vínculo entre mãe e bebê pouca gente duvida. Mas vários estudos tentam verificar se esses toques teriam a capacidade de fortalecer o sistema imunológico da criança. "Existem indícios de que a massagem desencadeia alterações no sistema nervoso central, que teriam como reflexo a ativação ou modulação das defesas da criança", observa a enfermeira e psicomotricista Maria das Graças Barreto Silva, coordenadora do Grupo de Massagem e Estimulação de Bebês, do departamento de enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. Mesmo que os efeitos na imunidade não tenham ainda comprovação científica, não custa tentar: no mínimo, será um momento de prazer compartilhado entre mãe e filho.

http://claudia.abril.com.br/edicoes/523/aberto/claudia_bebe/conteudo_137503.shtml?pagin=1

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Não dê mel aos bebês.

É uma das regras que fazem parte da lista de coisas que você deve saber (como "não misture amônia com cloro" e "não use areia de praia para fazer concreto") e que precisam de mais divulgação porque são muito importantes.

A palavra botulismo descreve um tipo de intoxicação. Uma classe de bactérias chamada Clostridium botulinum que cria uma proteína chamada toxina botulínica, e essa proteína é a causa do botulismo. A toxina botulínica invade as células nervosas estimulantes no lugar em que elas se encontram com as fibras musculares e bloqueia essa ligação para que nenhum sinal consiga passar. O resultado é a paralisia, e em casos graves ela imobiliza o paciente completamente e pode levá-lo à morte.


Os bebês podem desenvolver botulismo por meio da ingestão do mel. No caso, as abelhas costumam coletar esporos de botulismo enquanto coletam o néctar, e os misturam ao mel. A maioria das pessoas pode ingerir esses esporos sem problemas porque possuímos bactérias em nossos intestinos e sistemas imunológicos saudáveis que eliminam os esporos. Os bebês ainda não possuem essas defesas. Então, quando um bebê come mel, os esporos se encontram em um intestino livre de oxigênio e entram em ação. Eles produzem a toxina enquanto estão dentro do bebê. 
 
 
MEL SÓ A PARTIR DE 1 ANO DE IDADE!

Receita de Papinhas

Papinha: tudo o que você precisa saber para alimentar muito bem seu bebê

Quando o bebê completa 6 meses, a cozinha se transforma no lugar mais divertido da casa. A partir de agora, seu filho terá a chance de experimentar comida – por enquanto, ele só se alimentou de leite. Por isso, dê bastante atenção a esse início, que vai dos 6 meses aos 3 anos, quando o aprendizado (isso mesmo!) se consolida. Lembre-se sempre de três regras básicas: apresente a comida gradativamente para que a criança e seu organismo tenham tempo de se acostumar com esse novo jeito de comer, ofereça o maior número de sabores e garanta a presença de todos os tipos de alimentos nas refeições. Confira aqui o passo a passo para dar tudo certo:


Antes de começar
Lave bem as mãos. Os legumes, verduras e frutas devem ser lavados em água corrente, para retirar os vestígios de agrotóxicos. Ao cozinhar, evite espirrar, tossir ou falar próximo da comida, para evitar a contaminação de microorganismos pela saliva. Os ingredientes devem ter um aspecto fresco e boa aparência, sem partes danificadas.


Introdução dos alimentos
Escolha um dia e ofereça um suco de laranja-lima no meio da manhã, entre uma mamada e outra – e não perca por nada o rostinho de espanto que o bebê vai fazer ao experimentar o novo sabor. Comece a oferecer as papinhas de frutas depois de três ou quatro dias. Escolha um horário entre as mamadas na parte da tarde e observe se o organismo da criança reage bem. Depois de uma semana, organize o horário das mamadas para oferecer a papinha salgada na hora do almoço. Continue com o suco e a papinha de frutas no lanche. Quando o bebê já estiver habituado, é hora de dar a papinha salgada na hora do jantar também. E papinha de frutas como sobremesa nas duas refeições.

O que não pode faltar na papinha salgada
Precisa ter uma fonte de carboidrato (arroz, macarrão), uma de proteína (carnes em geral), e duas de legumes ou verduras. Não esqueça de usar temperos, que dão um gostinho especial: cebola,alho e azeite; e as ervas, como salsinha, cebolinha, salsão, manjericão, orégano, coentro (muito utilizado no Nordeste). Elas devem ser colocadas em pequena quantidade para não comprometer o sabor natural da refeição. Pimenta e curry são vetados. Nas saladas, use limão – o vinagre pode provocar alergia. Todos os temperos devem ser cortados em pedaços suficientemente pequenos para ser mastigados. E não esqueça: se for acrescentar sal, maneire.


Passo a passo do preparo
Depois de escolhidos os ingredientes que serão usados na papinha, pique-os e coloque-os numa panela para cozinhar. Alguns médicos dizem que muitos nutrientes se perdem quando expostos a temperaturas altas, como na panela de pressão. O melhor é preparar em uma panela comum. De vez em quando, tudo bem fazer uma sopinha, em que os ingredientes são cozidos todos juntos - o volume de água deve ser o dobro da quantidade de alimentos que estão na panela, para a papinha não ficar rala. Mas, no dia a dia, o melhor é cozinhar tudo separadinho, para seu filho sentir e conhecer o sabor e a textura de cada alimento. Quando os ingredientes estiverem cozidos, amasse-os com um garfo até obter uma consistência de purê. Não misture tudo no prato. Antes de servir, teste se a temperatura está adequada – nem quente, nem fria – no dorso de sua mão.


Na hora de servir
A papa tem de ser esmagada com garfo ou passada na peneira, nunca (!) batida no liquidificador. Quando você tritura tudo, a criança não exercita a mastigação nem conhece o sabor dos alimentos. Dê um por vez, assim, você vai descobrir o que seu filho mais gosta, o que pode dar alergia etc. A quantidade também é importante. Para você ter uma referência: dos 6 aos 9 meses, de quatro colheres (das de sopa) a uma xícara; dos 10 aos 12 meses, uma xícara cheia; e de 1 a 3 anos, um prato infantil cheio.

Papinha orgânica de maçã, mamão e banana

Ingredientes
- 1 banana
- ½ maça
- 1 fatia média de mamão
- ½ L de água

Preparo
Lave e descasque as frutas. Tire as sementes. Pique tudo e coloque para cozinhar em meio litro de água. Quando as frutas estiverem cozidas, bata no liquidificador. Rendimento 3 porções

Papinha de laranja e mamão
Ingredientes
100 ml de suco de laranja
1 fatia média de mamão
3 colheres (sopa) de aveia

Preparo
Amasse o mamão com um garfo, junte o suco de laranja, adicione a aveia e mexa bem até obter uma papa.

Rendimento 2 porções

Papinha de banana
ingredientes
1 banana
2 colheres (sopa) de aveia

Preparo
Amasse a banana, misture com a aveia e sirva à criança.  
 Rendimento 1 porção

Papinha de Pêra
Ingredientes
2 peras

Preparo
Descasque as peras e corte-as em cubinhos. Cubra com água e leve ao micro-ondas para cozinhar. Passe na peneira, deixe esfriar e ofereça à criança.

Rendimento 2 porções

Papinha de maçã

Ingredientes
2 maçãs  
Preparo
Descasque as maçãs e corte-as em cubinhos. Cubra com água e leve ao micro-ondas para cozinhar até que os pedaços fiquem molinhos. Passe na peneira. Esfrie e sirva.

Rendimento 2 porções

Papa de peixe, batata, beterraba e almeirão

 

Ingredientes
1/2 filé de pescada
1 colher de azeite de oliva
1 colher (chá) de cebola picada 1 beterraba média ralada
1 folha de almeirão
1 batata, cozida e amassada
1 colher (sobremesa) de margarina 1/2 colher (café) de sal
1 1/2 copo de água filtrada

Preparo
Coloque o azeite, o peixe, a beterraba e o sal em uma panela e cubra com água. Tampe e cozinhe até que os ingredientes estejam macios e com um pouco de caldo. Coloque o almeirão picadinho cinco minutos antes de desligar. Faça um purê de batata, amasse com um garfo e dê à criança.

Rendimento 1 porção

Tudo vermelho
A beterraba é fonte de cobre, que promove a absorção do ferro, além de ser essencial para o sangue, as fibras nervosas e a pigmentação da pele.

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

Sopinha de peixe, mandioquinha, couve e abóbora

 

Ingredientes
1/2 filé de peixe em pedaços
1 colher (sobremesa) de óleo
1 colher (chá) de cebola ralada 1 pedaço de abóbora
1/2 colher (café) de sal
1 folha de couve picada
1 mandioquinha picada
1 colher de salsinha
1 1/2 copo de água filtrada

Preparo
Numa panela, coloque todos os ingredientes, menos a couve e a salsinha, e cozinhe até que a abóbora esteja macia e forme um pouco de caldo. Junte a couve e a salsinha e deixe por mais cinco minutos. Retire, amasse com um garfo e sirva.

Rendimento 1 porção

Atenção com as espinhas
Prefira os que não têm espinhas, como cação, linguado ou badejo. Se não for possível, retire as espinhas com todo cuidado.

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

Caldo de frango com macarrão e couve

 

Ingredientes
1/2 peito de frango médio
1/2 xícara (chá) de macarrãozinho
1/2 cenoura pequena
1/2 batata pequena
1 folha de couve cortada
1/4 xícara (chá) de cheiro-verde picado
1/4 xícara (chá) de cebola picada 1/2 colher (café) de sal
1 copo de água filtrada

Preparo
Numa panela, coloque todos os ingredientes, menos o macarrão. Quando estiverem cozidos, retire o frango, tire a pele, os ossos, desfie e coloque novamente na panela. Quando ferver, acrescente o macarrão, mexa e deixe cozinhar por cinco minutos. Amasse bem o restante e sirva à criança.

Rendimento 3 porções


Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

Papinha de frango com arroz, acelga e cenoura

 

Ingredientes
2 batatas
1 cenoura
125 g de frango
1/4 xícara (chá) de arroz
1/2 cebola
1 ramo de salsa
1/2 dente de alho amassado
1/2 colher (café) de sal
1/2 colher (sopa) de óleo de girassol
1 copo de água filtrada

Preparo
Refogue no óleo o frango, a cebola e o alho. Acrescente a água e, quando entrar em ebulição, ponha as batatas, a cenoura, o arroz e a salsa, cozinhando até que fiquem macios. Cinco minutos antes de finalizar, acrescente a acelga picadinha. Desfie bem o frango com um pouco do caldo da sopa. Retorne à panela e cozinhe por mais cinco minutos. Acrescente o sal e sirva à criança.

Rendimento 3 porções

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

Papinha de frango com legumes e macarrão 

Ingredientes
150 g de batata cortada em cubos pequenos
1/2 cenoura média cortada em cubos pequenos
2 vagens cortadas em pedaços pequenos
1/2 tomate pequeno picado, sem pele e sem semente
1/2 mandioquinha picada
150 g de frango bem picadinho
1/2 xícara de macarrãozinho
1/2 colher (café) de sal
1/2 colher (sopa) de óleo
1/2 colher (chá) de salsinha
1/2 dente de alho picadinho
1/2 colher (sopa) de cebola ralada
1/2 copo de água filtrada

Preparo
Em uma panela, refogue muito bem o frango com o óleo. Acrescente o alho, a cebola e o sal. Junte a água fervente e acrescente o restante dos ingredientes. Assim que estiverem bem macios, desligue o fogo. Desfie o frango e retorne à panela. Mexa bem e sirva à criança.

Rendimento 3 porções
 
Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

 Sopinha de frango com aveia 

 

Ingredientes
1/2 cenoura média
1/2 mandioquinha média
1 xícara (chá) de frango desfiado
1/2 colher (sobremesa) de margarina
1/2 colher (sobremesa) de cebola picada
1 colher (sopa) de farinha de aveia 1/2 colher (sopa) de salsinha picada
1/2 colher (café) de sal
1 1/2 copo de água filtrada

Preparo
Cozinhe a cenoura e a mandioquinha em um pouco de água. Amasse os legumes com um garfo e acrescente o frango, a cebola e o sal. Leve ao fogo baixo e acrescente a aveia, a margarina e a salsinha. Mexa bem até ferver e sirva.

Rendimento 2 porções

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

Papa de fígado, mandioca, chuchu, lentilha e escarola 

Ingredientes
1 mandioca pequena
1 colher (sobremesa) de óleo
1 pedaço de pequeno de fígado
2 colheres (sopa) de lentilha cozida 1 colher (chá) de cebola
1/2 folha de escarola
1/2 chuchu pequeno
1/2 colher (café) de sal
1 1/2 copo de água filtrada

Preparo
Numa panela, coloque todos os ingredientes picados, menos a escarola. Cubra com água, tampe e cozinhe até que eles fiquem macios e com um pouco de caldo. Junte a escarola e cozinhe por mais cinco minutos. Amasse com um garfo e dê à criança.

Rendimento 2 porções

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

Papa de carne, espinafre, chuchu e fubá 

 

Ingredientes
2 colheres (sopa) de carne moída
1 colher (sobremesa) de óleo
1 colher (chá) de cebola ralada 4 colheres (sopa) de fubá
3 folhas de espinafre
1/2 chuchu pequeno
1/2 colher (café) de sal
2 copos de água filtrada

Preparo
Numa panela, coloque todos os ingredientes picados, menos o espinafre. Deixe cozinhar, sem parar de mexer até que o caldo fique encorpado. Junte o espinafre no fim, deixe na panela mais um pouquinho e pronto.

Rendimento 3 porções

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

Papa de carne, vagem, alface e cará 

Ingredientes
1 cará
2 colheres (sopa) de carne moída
1 colher (chá) de cebola picada
2 vagens picadas
2 folhas de alface
1 colher (sobremesa) de óleo
1/2 colher (café) de sal
1 1/2 copo de água filtrada
1 colher de sobremesa de arroz

Preparo
Numa panela, coloque todos os ingredientes e cubra com a água. Cozinhe até que o arroz esteja bem macio. Retire, amasse e dê à criança.

Rendimento 1 porção

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

 Papa de carne, cenoura, abobrinha e macarrão 

 

Ingredientes
2 colheres (sopa) de carne moída
1 cenoura pequena
1 colher (sobremesa) de óleo
1 colher (chá) de cebola ralada
1/2 abobrinha pequena picada
1 colher (sopa) de macarrãozinho
1/2 colher (café) de sal
1 1/2 copo de água filtrada

Preparo
Coloque os ingredientes, exceto o macarrão, na panela. Quando ferver, acrescente o macarrão e cozinhe até tudo ficar bem molinho. Amasse e dê à criança.

Rendimento: 1 porção

Indispensável!
Fontes de vitamina A, como a cenoura e a abóbora, devem ser incluídas no cardápio do bebê pelo menos três vezes por semana.

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

Canja de galinha

 

Ingredientes
1/2 cenoura média
1/2 mandioquinha média
1 xícara (chá) de frango desfiado
1/2 colher (sobremesa) de margarina
1/2 colher (sobremesa) de cebola picada
1/2 colher (sopa) de salsinha picada
1/2 colher (café) de sal
1 1/2 copo de água filtrada

Preparo
Cozinhe a cenoura e a mandioquinha em um pouco de água. Amasse os legumes e junte o frango, a cebola, o sal e o restante da água. Leve ao fogo baixo até ferver e adicione a margarina e a salsinha. Mexa bem e sirva.

Rendimento 1 porção

Dicas práticas
- Quando preparar as receitas para crianças maiores, basta alterar a consistência. A partir de 1 ano, você não precisa esmagar com um garfo, basta picar em pedaços pequenos.

- Se estiver sem tempo, cozinhe os ingredientes juntos. Mas não faça isso sempre. Com esse tipo de preparo seu filho não aprende a conhecer o sabor de cada alimento, e isso prejudica a alimentação dele no futuro.

- Além dos temperos básicos, você pode incrementar as receitas com outros temperos que são de costume na sua casa, como orégano, manjericão, cebolinha, manjerona, salsão, alecrim etc.

É dengue ou gripe?

Seu filho acorda manhoso, chorando sem motivo. Quando você o segura no colo, percebe que a temperatura do corpo dele está alta. Além disso, demonstra dor no corpo. Deve ser uma gripe é o seu primeiro pensamento diante desses sintomas. Mas esses sinais – febre, dores no corpo, indisposição, apatia - são os mesmos da dengue e, por serem tão comuns entre si, podem ser facilmente confundidos com outras viroses.

“É importante que os pais e pediatras coloquem a dengue como um dos diagnósticos a serem investigados caso a criança apresente um quadro febril”, diz o secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa, do Ministério da Saúde. Se a região onde você mora for considerada de risco, não é preciso esperar que apareçam todos os sintomas da dengue. Ao primeiro sinal, considere essa possibilidade e já reforce a hidratação, que pode evitar que a doença se agrave.

A dengue pode ser ainda mais perigosa nos bebês, pois a evolução do quadro é súbita. Neste caso, os pais devem ficar atentos também aos choros persistentes e à fácil irritabilidade. O mais importante é em caso de suspeita de dengue, oferecer bastante água e ligar para o pediatra do seu filho. Se ele não puder atender, leve-o a um PS infantil.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI227629-15327,00.html

Que tosse é essa?

Tosse purulenta: além do nariz obstruído, a criança tem muito catarro e pode apresentar febre. Esses sintomas podem indicar sinusite. Se confirmada, é preciso tratar com antibiótico e fazer lavagens com soro.

Tosse de cachorro: é a mais estridente. São duas as opções. A primeira é aquela que a criança fica rouca e acorda de madrugada com falta de ar. Se isso acontecer, abra a janela do quarto e deixe-a respirar o ar frio, que ajuda a descongestionar. Se o sintoma não aparecer leve-a ao pronto-socorro. Outra possibilidade é ela acordar com tosse apenas. Inalação costuma funcionar neste caso.

Seca: não há catarro, mas o nariz não para de escorrer. Pode ter sido causada por resfriado e incomoda mais à noite. Lave as narinas com soro e, se persistir, o médico pode indicar um inibidor.

Importante: Se a febre persistir por 48h ou a falta de ar não passar logo, ligue para o pediatra.

Fonte: Gilberto Petty da Silca, pneumologista e professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo

O desenvolvimento do bebê mês a mês

Os pais ficam loucos por novidades, mas não adianta apressar os passos dos bebês. Cada nova habilidade é o aperfeiçoamento de uma anterior ou a combinação de outras já aprendidas. Segue uma seqüência predeterminada porque quem comanda esse espetáculo é o cérebro, e seu amadurecimento se dá em etapas. Leva a criança a firmar a musculatura dos olhos, depois a sustentar o pescoço, o tórax, até lá na frente ficar em pé. Esse percurso tem a ver com a formação dos circuitos neurológicos, que é induzida pela mielina, uma substância branca e gordurosa que aos poucos recobre as células nervosas. Sua função é agilizar o tráfego de impulsos nervosos entre as células para ativar as sinapses, as conexões que permitem a comunicação entre os neurônios. "Quando isso acontece, os estímulos fazem diferença. Um neurônio pode fazer sinapses com outros dois se a criança não for estimulada. Se for, é capaz de se conectar com outros dez", diz o neurologista Luiz Celso Vilanova. Não é preciso fazer malabarismos. O interesse, o afeto, os cuidados com o bebê são estímulos naturais sempre renovados pelos avanços da criança, que provocam novas respostas nos adultos. Acompanhe a seguir como tudo isso acontece.

Primeiro mês

Nesse início de vida, o bebê não controla nem a musculatura dos olhos. De todos os seus sentidos, a visão é a menos desenvolvida, por não ter sido exigida durante a gestação. No recém-nascido, seu alcance é de 20 a 30 centímetros, mais ou menos a distância entre o rosto do bebê e o da mãe na hora da amamentação. A criança não consegue focalizar objetos além dessa medida. As imagens são embaçadas e duplas porque as duas retinas ainda não estão unidas. O bebê é míope. Para ajudar nesse avanço, coloque móbiles coloridos sobre o berço. O olhar do bebê é atraído por objetos em movimento e de cores contrastantes, como preto e branco. Aos 6 meses, a visão estará quase igual à de um adulto. A audição do recém-nascido, ao contrário, é tão boa quanto a dos pais, porque começa a se desenvolver a partir do quinto mês de gestação. O feto escuta os movimentos dos órgãos maternos. A batida do coração da mãe gera ruídos que podem alcançar 95 decibéis. Tanto barulho quanto o de um helicóptero em pleno vôo. Por isso, com apenas 3 dias, o bebê reconhece a voz da mãe e, em 20, emite sons em resposta ou vira a cabeça em direção ao barulho. Com 1 mês, ele registra a seqüência de palavras e, com 8 semanas, será capaz de demonstrar preferência pelo idioma materno. O paladar do recém-nascido também é aguçado. "Ele tem capacidade de distinguir o salgado, azedo, amargo e doce. Gosta mais do último", diz a pediatra Rosa Resegue. Segundo ela, logo nos primeiros dias o bebê reconhece o leite materno entre o de outros seios. Nesse início, pode mamar cerca de dez vezes ao dia e dormir de 20 a 22 horas. A alimentação e o sono entram aos poucos na rotina. Acordado, o bebê parece estabanado e assustado em seus movimentos. Ele não os controla, são reflexos involuntários. 
Segundo mês

Um dos grandes marcos desse período é o sorriso social. "Indica que o desenvolvimento psíquico e afetivo da criança está indo bem", diz a pediatra. É um fenômeno curioso, porque independe do olhar e da receptividade dos pais. "Crianças cegas e surdas também têm esse sorriso", diz Rosa. Além do sorriso, o bebê de 2 meses já consegue levantar o queixo, sinalizando que o controle da musculatura do pescoço está avançando. Tem também o reflexo de virar o rosto de lado se colocado de bruços quando acordado. Outros reflexos, como o de estender o corpo para trás se for subitamente levantado e o da marcha, começam a ser inibidos, porque o domínio sobre os movimentos aumenta. A visão – as duas retinas se fundem – permite ao bebê fixar e acompanhar objetos e pessoas. Ele enxerga a mãe de outro modo. Não apenas o contorno do rosto, como era antes. Vê detalhes, o nariz, a boca, os lábios. É capaz de reconhecer o pai, os avós, a babá. Nessa fase, é importante dar continuidade ao calendário de vacinas, orientado pelo pediatra. É que elas também dependem do desenvolvimento do bebê. Têm datas para ser ministradas porque o tecido que produz a imunidade do bebê, o linfóide, possui uma determinada velocidade de crescimento. "Não adianta imunizar o bebê antes porque o organismo dele não vai conseguir responder à vacina", diz o pediatra Francisco Lembo Neto.

Terceiro mês

A boca é o principal instrumento do bebê para conhecer o mundo. Ela discrimina consistência, volume, texturas dos objetos, das pessoas e até das partes do corpo do bebê. Ele ainda não leva o pé à boca, mas as mãos são saboreadas junto com brinquedos moles que já consegue pegar. Os movimentos reflexos continuam a diminuir. O da marcha, por exemplo, é trocado pela tentativa voluntária de seu filho ficar apoiado nas duas pernas quando colocado em pé. A coluna está mais ereta. No final do terceiro mês, o bebê consegue erguer bem a cabeça, o tronco, esticar os braços e movimentar a cabeça à procura de objetos e sons. O padrão de sono muda. A criança dorme 16 horas por dia. Ainda é bastante e existe uma razão. "O bebê precisa disso tudo de sono para não consumir calorias a mais do que as necessárias, já que o seu metabolismo trabalha loucamente", diz Lembo. E, ao dormir, o bebê controla seu desenvolvimento. Ele alterna sono profundo e sono REM (quando os olhos se movimentam). Sabe-se que é no REM que os adultos sonham. Não dá para comprovar se os bebês fazem o mesmo, mas é nessa fase do sono que as células de seu cérebro formam novas sinapses. A atividade cerebral do bebê nesses momentos é tão intensa que, às vezes, ele sofre uma espécie de blecaute, tamanha a quantidade de informações que são registradas. Em atividade, os movimentos do bebê avançam. Ele começa a virar o corpinho para o lado. Já tem noção de profundidade desde que nasce, mas não de perigo, que é algo a ser aprendido. Por isso, cuidado com as quedas. Do terceiro para o quarto mês aparecem os arrulhos ou balbucios. "Quando os pais conversam com os filhos, eles respondem com sons e entonação como se estivessem mantendo um diálogo", diz a pediatra Rosa.
Quarto mês

O bebê passa a dormir praticamente a noite inteira. Durante o dia está mais ativo. Sorri bastante. A boca continua sendo o centro do conhecimento. Ele segue objetos visualmente até 180 graus. Tenta pegar brinquedos suspensos e pode passá-los de uma mão para outra. De bruços, fica cada vez mais com a cabeça firme e equilibrada. Começa a erguer o tórax. As mãos devem se abrir, o que é um bom sinal de desenvolvimento. "Crianças com problemas cerebrais não abrem o polegar", afirma o neuropediatra Luiz Celso Vilanova. O quarto mês traz muitas novidades: o bebê chora quando é deixado sozinho, gosta de brincar de esconde-esconde com a mãe que tapa o rosto com as mãos, explora o corpo, pegando o pé ou os genitais. Tocar os calcanhares indica que ele começa a usar a musculatura da perna. "Um treino que mais adiante será exigido no engatinhar e no andar", diz Lembo. A linguagem avança com a percepção de sílabas e palavras. O bebê nota que os sons são acompanhados pelos movimentos da boca de quem fala.

Quinto mês

O principal ganho desse período é girar a cintura. Deitada, a criança primeiro joga a bacia para o lado, depois as pernas e então o corpo. "É um girar desconectado do tórax. Significa que o fortalecimento da musculatura atingiu a cintura", diz o pediatra Lembo. O bebê está perto de sentar. Seus braços e pernas adquirem agilidade, não sossegam durante o banho como os pais podem notar. Os bebês parecem aproveitar esse momento para praticar movimentos rítmicos, voluntários. Essa agitação ajuda a organizar o cérebro, formando conexões entre as células e estabelecendo um padrão para quando ele tiver força para engatinhar. Já fica em pé quando é seguro pela cintura.
Sexto mês

O bebê começa a sentar com apoio de travesseiros e almofadas, porque tem o controle total da parte torácica e da bacia. Os brinquedos precisam estar por perto. As tentativas para pegá-los estimulam o aprendizado do equilíbrio. A criança interage mais com o ambiente. Não gosta de ficar sozinha e sorri quando alguém conhecido vem em seu socorro. Estica os braços pedindo colo. Deixa as pernas estendidas quando deitada de bruços. A preensão palmar, antes reflexa, torna-se totalmente voluntária. O bebê pega os objetos que deseja. Também chuta, se balança, se debate e bate, esfrega, arranha, se inclina de modo rítmico e repetitivo. Com isso, manda estímulos para o cérebro, que se organizam em informações para o futuro: engatinhar, ficar em pé e andar. O bebê rola sobre si, indicando que o amadurecimento da musculatura está chegando nas coxas. Cuidado com os tombos. O sono já virou rotina previsível. Ele dorme cerca de 14 horas, incluindo as sonecas durante o dia. A qualquer momento, a partir de agora, pode soltar um "mmmmmmmm", que, em geral, é interpretado como: "Ele disse mamãe".

Sétimo mês

Quando sentada, a criança coloca as duas mãos à frente do corpo, apoiadas no chão, para ter uma base de sustentação maior. O equilíbrio ainda é vacilante. Se você mostrar um objeto atraente, ela esquece das mãos, pega o brinquedo e tomba. "A queda manda uma mensagem ao cérebro: as duas mãos não podem sair do chão ao mesmo tempo, pelo menos por enquanto", diz o neuropediatra Vilanova. A coordenação motora se refina. O bebê começa a usar o dedo indicador e o polegar para pinçar os objetos. Parece que está escolhendo as coisas ou com nojo. O movimento se estenderá para o restante dos dedos entre o oitavo e o nono mês. A melhora na pega indica que os ossos do bebê estão endurecendo. Quando nasce, eles são flexíveis por terem mais água do que os dos adultos. Entre o sétimo e o nono mês, a criança pode bater palma, mesmo que de forma desengonçada. "Unir as mãos significa ter o controle do ombro e também ausência de problemas cerebrais", diz Vilanova.
Oitavo mês

O poder de compreensão ganha contornos mais concretos. O bebê pára uma atividade quando lhe dizem "não". Entende o significado dos gestos e dos atos. Percebe, principalmente, que é um ser separado da mãe, mas ainda precisa se assegurar de que quando ela some não deixou de existir. As brincadeiras de esconder o ajudam nessa fase, em que demonstrações de estranhamentos com outras pessoas são comuns. Assim como quando estão no cadeirão e jogam um objeto no chão. É outro reforço no entendimento de que as coisas vão e voltam, além de experiências em que a criança aprende sobre distância, som e força. Sua musculatura está mais dura e o equilíbrio, melhor. Ela senta sem apoio e pega objetos próximos sem cair.

Nono mês

Engatinhar exige planejamento e logística. Qual perna levantar com qual braço? Resolver aonde ir. Ampliam-se a capacidade e a freqüência de tomar decisões por conta própria. Essa conquista acelera o desenvolvimento intelectual dos bebês. No princípio é engraçado. A criança poderá se arrastar com a barriga porque o controle das pernas ainda não é total. Elas não são tão firmes quanto os braços. Ou engatinhar de marcha a ré, por causa do peso da cabeça, que representa 30% do tamanho do corpo. "Cuidado com degraus", avisa a pediatra Tânia Shimoda. O dispositivo do medo, inato, é acionado duas semanas depois de ela começar a engatinhar, pela experiência ou pelos alertas dos pais.
10 a 11 meses

O desejo de ficar em pé é incontrolável. Para isso, o bebê precisa de três pontos de apoio – duas pernas e um braço, dois braços e uma perna ou dois pés e o apoio do tórax em algum lugar. Ao ficar em pé, a dimensão de mundo da criança se amplia. Os olhos de um bebê que engatinha ficam a 22 centímetros do chão. Em pé, a distância aumenta para, no mínimo, 50 centímetros, ou a altura dele. Muitos pais colocam o filho no andador. "Está errado. A criança poderá ter quedas mais freqüentes ao andar porque não fortaleceu como deveria a musculatura da perna", avisa Lembo.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI2000-15162-6,00-O+DESENVOLVIMENTO+DO+BEBE+MES+A+MES.html

Quando meu filho vai dormir a noite toda?

Qual pai ou mãe, logo que chega em casa com o bebê da maternidade, não tem a sensação de que nunca mais vai dormir como antes? Se você está passando por isso, uma pesquisa comprovou o que nesse momento é difícil acreditar: seu filho provavelmente vai dormir a noite toda em poucos meses.

Um estudo realizado por pesquisadores da University of Canterbury, na Nova Zelândia, envolveu pais de 75 crianças que preencheram um diário sobre o sono do filho durante seis dias por mês, do nascimento aos 12 meses. Os resultados mostraram que aos 5 meses 50% das crianças eram capazes de dormir entre 22h e 6h. Animador, não?

É preciso lembrar, no entanto, que o padrão de sono varia de criança para criança. Enquanto umas dormem o regulam mais rápido, outras demoram um pouco mais.
A pediatra Márcia Hallinan, do Laboratório do Sono da Universidade Federal de São Paulo, preparou um lista de situações que você, provavelmente, já enfrentou. Para que os pequenos aprendam a dormir, ela explica que é necessário rotina, ajuste de horários e paciência, muita paciência. Os exemplos abaixo podem ser aplicados eventualmente, portanto, evite-as:


>> ninar bebê no colo diariamente (o correto é colocá-los na cama ou berço e ler por uns 15 minutos ou cantarolar embalando-o pelo mesmo tempo);

>> nada de perambular com a criança pela casa no carrinho de bebê, ou colocar no bebê-conforto lugares esquisitos, como sobre a máquina de lavar (ninguém precisa ser chacoalhado para pegar no sono. Dê uma fraldinha, que ele se auto ninará);

>> nada de passear de carro com o pretexto de fazer a criança dormir;

>> não ofereça mamadeira ou chá a cada choramingo, elas só podem existir se fizerem parte do ritual;

>> pode ser uma delícia, mas não é correto ficar abraçados, lendo até eles dormirem. Você deve deixar o quarto deles quando estiverem sonolentos, mas ainda acordados. Eles devem perceber que estão sozinhos, para não se assustar quando despertarem no meio da noite;

>> nada de inventar situações negativas em relação ao sono, como bicho-papão;

>> atenção: berço não é lugar para castigo!

Quando o bebê prematuro vai para casa

Levar um bebê recém-nascido para casa já gera bastante expectativa e todo mundo o cerca de atenção. Quando é a vez de um prematuro sair da maternidade, os receios sobre como proceder são maiores ainda. Mas apesar da preocupação, depois da alta, a maioria dos cuidados é praticamente a mesma para os que saíram um pouco antes da barriga da mãe.

Em geral, os bebês já ganharam mais peso e a partir dos 2 kg já podem tomar as primeiras vacinas. “As mães acompanham o filho durante sua estadia na maternidade e lá mesmo recebem orientações”, explica a responsável pelo departamento de neonatologia do Hospital São Luiz, Graziela Lopes del Ben. No hospital, todos os pais, de prematuros e de bebês nascidos a termo, ganham instruções para os testes auditivos, visuais e para como deve ser o acompanhamento médico do recém-nascido nos próximos meses. As mães dos prematuro apenas precisam ficar mais atentas ainda a esses detalhes. Confira aqui as dicas para depois que ele já estiver em casa:

- mesmo que ele tome alguma fórmula (os prematuros, às vezes, têm dificuldade para sugar o peito a princípio), siga amamentando para fortalecer o sistema imunológico dele;

- faça pausa durante a mamada, para facilitar o processo para o bebê;

- faça-o arrotar, como recomendado para todos os bebês;

- no berço, procure não deixa-lo totalmente na horizontal, mas com uma almofada ou apoio que forme um ângulo de 30º;

- evite aglomerações nos primeiros dois meses;

- o ideal é que só quem vai cuidar do bebê (mãe, pai, avós e enfermeira ou babá) o segure no colo no início;

- o organismo do prematuro é mais frágil. Peça às pessoas que façam as visitas quando ele já estiver maior e não permita o contato de doentes, mesmo que seja só uma virose ou um resfriado. Ele é mais suscetível a complicações pulmonares

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Queimaduras: a atenção deve ser redobrada no inverno

É uma delícia tomar um chocolate quente ou uma sopinha para esquentar no inverno. Mas preste bastante atenção na hora de preparar a bebida ou servir a sopa porque o manuseio de líquidos quentes são a principal causa de queimaduras entre crianças.
Só em 2007, segundo o Ministério da Saúde, 15.392 crianças foram internadas vítimas de queimaduras com líquidos quentes e outras fontes de calor. A escaldadura (quando o líquido entorna sobre a pessoa), em geral, acontece dentro de casa e, algumas vezes, perto dos adultos. A pele mais fina faz com que as crianças sejam vítimas mais graves: elas sofrem queimaduras a temperaturas mais baixas, de maior profundidade e que atingem maior superfície do corpo.

Estudo realizado por Maria Cristina Serra, pediatra e chefe do centro de tratamento de queimados do Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, mostrou que as principais vítimas são os menores de 3 anos.

Outro cuidado que deve ser tomado é ao aquecer alimentos para a criança no microondas. “Antes de dar qualquer coisa para o filho comer, os pais devem checar a temperatura”, diz Maria Cristina. A mesma dica vale na hora do banho, principalmente se o chuveiro for do tipo misturador, porque costumam esquentar demais.

E não se esqueça. Assim como todo produto químico, que deve ser mantido fora do alcance das crianças, o álcool tem que ficar longe delas. Ele é um dos grandes motivos de internações no Brasil e acidentes com esse produto provocam queimaduras gravíssimas, porque a chama é direta no corpo.


O QUE FAZER SE O SEU FILHO SE QUEIMAR
“Se a queimadura for leve (de 1o. grau), a lesão pequena e a pele só ficar avermelhada, não precisa correr para o pronto-socorro”, diz Samar Harati, dermatologista do Hospital São Luiz, em São Paulo. Basta colocar água fria (não gelada) para esfriar o local. Nunca recorra a tratamentos caseiros, como manteiga, pasta de dente ou clara de ovo. Além da chance de agravar ainda mais o machucado, se o ovo, por exemplo, estiver contaminado com alguma bactéria há risco de infeccionar o local. Converse com o pediatra da criança antes de usar qualquer produto na queimadura.

Para as queimaduras mais graves (2o. e 3o. graus), em que há formação de bolhas e os tecidos mais profundos da pele são atingidos, é preciso ir para o hospital imediatamente.



DICAS PARA EVITAR QUEIMADURAS
- Quando o fogão estiver ligado, até mesmo o forno, não deixe a criança se aproximar. Cozinhe sempre nas bocas de trás do fogão e com o cabo das panelas virados para dentro;
- Mantenha produtos químicos fora do alcance das crianças, principalmente quando houver chama por perto;

- Use sempre o protetor solar. Pode não parecer, mas há casos de queimaduras de terceiro grau provocadas pela exposição à luz solar, mesmo em dias nublados;

- Evite ligar vários aparelhos eletrônicos numa mesma tomada. De preferência, deixe-a tampada com protetor;

- Fogos de artifícios nunca devem ser manipulados por crianças. Mantenha-as longe deles;

- Chapinhas de cabelo devem estar sempre desligadas;

- Cuidado com as velas. Elas devem ficar longe dos pequenos, bem como de cortinas, lençol. Ao sair de casa, apague-as.
- Evite toalhas de mesa (a criança pode puxar e acabar derrubando alimentos e líquidos quentes).

- Evite carregar as crianças no colo enquanto mexe em panelas.

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Sinais de autismo podem aparecer em bebês com 1 mês de vida

Diagnosticar precocemente o autismo é tão fundamental para o tratamento e o desenvolvimento das crianças que tem sido o grande desafio da medicina desvendar quando os primeiros sinais podem surgir. Um novo estudo, publicado na edição de setembro da revista científica Pediatrics, revelou que com apenas 1 mês de vida isso já seria possível.

Cientistas do New York State Institute for Basic Research in Developmental Disabilities estudaram 28 bebês de uma UTI neonatal que mais tarde foram diagnosticados com autismo, comparando-os com 112 bebês sem o distúrbio de comportamento. O comportamento e desenvolvimento dos bebês foram avaliados com 1 mês, aos 4 meses e, periodicamente, até completarem 2 anos.

Um dos resultados revelou que, com apenas um mês, 40 % das crianças que foram diagnosticadas com autismo posteriormente apresentaram anormalidades na maneira como visualizavam objetos e mais da metade tinham flexibilidade ou rigidez demais nos braços.

Segundo Antonio Carlos de Farias, neuropediatra do Hospital Pequeno Príncipe (PR), embora os sinais de alerta para autismo possam surgir em crianças tão novas, isso não quer dizer que ela desenvolva o distúrbio no futuro. “O diagnóstico não é tão simples, e deve ser feito por um especialista, mas os pais devem estar atentos desde cedo com o comportamento dos bebês. Em especial aqueles que não oscilam reação de fome ou frio, ficam muito quietos no berço, demonstram uma fixação maior pelo objeto que pelas pessoas e não têm costume de olhar nos olhos”, diz.

O especialista alerta que esse estudo foi feito com bebês prematuros de UTI, e outras pesquisam devem ser feitas com crianças nascidas a termo e diagnosticadas com autismo mais tarde para verificar se as anormalidades precoces seriam similares em crianças não-prematuras também.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI161816-15326,00.html

O nascimento dos primeiros dentes

Segure a sua expectativa. O primeiro dente do seu filho pode aparecer entre 4 e 10 meses – mas essa é apenas uma estimativa, e não uma regra. Alguns bebês vão ter o primeiro dente com 3 meses, e outros podem completar 1 ano sem ter nenhum. Os especialistas afirmam que até os 16 meses a criança deve ter cerca de oito dentes e, no segundo ano, 20. Bebês prematuros podem demorar um tempinho a mais. Quando os dentes começarem a nascer, você vai perceber que seu bebê ficará irritado, querendo colocar tudo na boca para aliviar a dor e a coceira. A salivação também vai aumentar – e ele vai babar (ainda!) mais. Deixá-lo com babador vai facilitar muito. Outros sinais podem aparecer, como algum tipo de machucado, sangramento ou inchaço, e até febre. Se você notar algum desses problemas, converse com o pediatra. Se não nascer nenhum dente até seu filho completar 1 ano e meio, procure um odontopediatra. Ele pode pedir um raio X para saber se há algo errado.

DICAS PARA ALIVIAR O DESCONFORTO

Mordedor
Ajuda a massagear as gengivas. Alguns, de gel, podem ser colocados na geladeira.

Frio
Alimentos e bebidas frias podem aliviar a dor. Funcionam como anestesia.

Remédio
Se o médico indicar, use pomadas ou soluções com substâncias analgésicas

Banho de sol na medida certa para bebês

Benéfico e perigoso ao mesmo tempo. Assim é o sol para a pele das pessoas. A diferença entre o bem e o mal está na dose e no horário de exposição. E, como a exposição solar é cumulativa, o ideal é tomar cuidados desde cedo para fazer dos raios solares um aliado.

Horário apropriado

A maioria sabe, mas vale repetir: o banho de sol é benéfico se tomado antes das 10 horas e após as 16, período em que a intensidade dos raios ultravioleta é menor.

Tempo de exposição

Tudo depende da idade. Para os primeiros banhos de sol, de 10 a 20 minutos por dia é mais do que suficiente para a saúde e evita-se o efeito pimentão. Nessa fase, o ideal é tomar sol apenas nas pernas e nos braços. Procure não deixar o bebê só de fraldas e, principalmente, sem roupa. A pele muito fina pode queimar facilmente. Crianças com mais de 3 anos e adultos podem ficar mais tempo expostos, mas nada acima dos 30 minutos sob o sol quente. O ideal é intercalar sol e sombra. 

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI964-15056,00-BANHO+DE+SOL+NA+MEDIDA+CERTA+PARA+BEBES.html

Quando é preciso ir ao pronto-socorro com seu filho?

Quem chega a um pronto-socorro infantil – em qualquer um deles –, no final da manhã ou no início da noite, costuma ficar assustado com o corre-corre. Em geral, há muitas crianças na sala de espera, algumas bem abatidas, muitas febris, outras até brincando. Será que todos os casos são urgências? De acordo com os pediatras, não. Ao contrário. Cerca de 90% dos atendimentos não são de casos graves. "Com a alteração do modo de vida, criou-se a cultura do PS (pronto-socorro). É um facilitador. Os pais trabalham, não têm tempo para marcar consulta com o ‘médico da família´ e levam os filhos direto para o pronto-atendimento", conta o pediatra Marcelo Grotti Lobo. Para a pediatra e endocrinologista Adriana Bajzek existe um outro fator, um sentimento comum a muitas mães: culpa. "Por ficarem fora muitas horas, elas vêm aqui para dividir essa angústia com a enfermeira, o plantonista e outras mães que compartilham do mesmo ‘sofrimento’", afirma.

Não se pode, no entanto, generalizar. Alguns casos, como dificuldade respiratória e intoxicação, precisam de avaliação imediata. E os recém-nascidos requerem ainda uma atenção maior. Por serem mais vulneráveis, eles devem ser levados com urgência, mediante qualquer alteração, como a febre, já que ela não costuma ser comum nessa fase. Se você tem dúvidas do que é ou não urgência, fique tranqüila. Veja, a seguir, alguns casos em que o melhor é correr para o pronto-socorro.

Febre
A febre por si só não deve preocupar. É possível controlá-la em casa por um período até 12 horas. "Não há riscos em esperar esse tempo", garante Lobo. Não se esqueça: o antitérmico pode demorar até 50 minutos para começar a fazer efeito. Se não conseguir controlar com uso de medicamento – que deve ser prescrito pelo pediatra –, ou se apresentar picos acima de 39,5ºC, aí sim é preciso levar ao pronto-socorro. O que também vale se a febre estiver associada a outros sintomas, como vômito, diarréia, dor de cabeça, choro exagerado, alteração de comportamento e sonolência excessiva. "Ela pode estar relacionada a qualquer doença infecciosa", afirma Jerson Coelho, supervisor da Residência Médica e Pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Importante: se depois das 12 horas de espera a temperatura baixar e a criança ainda estiver caidinha, recorra ao PS.

Intoxicação
Remédios e produtos de limpeza são os campeões da intoxicação infantil. Um por ser doce e o outro por, muitas vezes, ser guardado em garrafas de refrigerante, chamando a atenção dos pequenos. O jeito é correr rapidamente para o PS. Não induza o vômito porque algumas substâncias, como soda cáustica, quando expelidas de maneira inadequada agravam a lesão. Antes de ir ao PS, pegue o rótulo da substância, tente verificar quanto ele tomou e marque o horário. Se for uma planta, procure saber o nome. "Todos esses dados vão ser de grande valia para o médico", diz a pediatra Adriana Valda Souza Ferreira.

Dificuldade respiratória
Cansaço respiratório, laringite e rouquidão são outros sinais de alerta. "Podem ser indícios de um caso mais grave, como início de pneumonia", diz a pneumologista Patrícia Furlan. Pequenos objetos também podem causar problemas respiratórios. Se a criança aspirar um brinquedinho, por exemplo, vá imediatamente para o pronto-socorro.

Convulsão
Todos os profissionais concordam: se a criança sofrer convulsão, os pais têm de procurar auxílio médico, porque apenas ele saberá precisar o que pode acontecer, quanto tempo a crise vai durar e se é complexa ou não. Você deve observar quanto tempo a criança se debateu, se enrolou a língua, quais movimentos fez, se os músculos enrijeceram ou não. Essas informações são importantes.
 
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Assaduras de bebês: como evitar e tratar

Os médicos são unânimes: para evitar dermatites no bumbum do bebê, as famosas assaduras, a receita é trocar as fraldas com frequência. São no mínimo oito trocas de fraldas por dia. "A regra é fazer as trocas após as mamadas, que ocorrem, em geral, a cada três horas, ou logo após a evacuação", afirma a pediatra Maria Aurora Brandão.
Esse primeiro cuidado é essencial para garantir a higiene e a saúde da pele do bebê, durante o período em que ele usar fralda, ou seja, até por volta dos dois anos e meio. Com a constante troca de fraldas, afastam-se os principais motivos da assadura: a umidade, o abafamento e a contaminação por fungos e bactérias presentes na urina e nas fezes.

Também é importante investir em fraldas de boa qualidade e de alta absorção, e buscar cremes eficientes na prevenção de assaduras e que tenham sido dermatologicamente testados. "E essa escolha deve ser feita em conjunto com o pediatra da criança", diz a especialista.
 
Quando assar...
Mesmo fazendo a higiene adequada, o bebê poderá ter assaduras, que nada mais que são do que inflamação na pele. Isso ocorre por vários motivos, mas é mais comum quando a criança está sensível, com a imunidade baixa devido a um resfriado ou virose, ou quando suas fezes estão mais ácidas, com cheiro forte, o que pode ser motivado pela troca de alimentação.
Confira algumas dicas práticas para ajudar seu filho a se livrar desse incômodo e quando é caso de procurar o médico:
- Se perceber que a pele do bebê na região das penras e do bumbum está irritada, limpe-a bem com água morna e sabonete, e faça as trocas de fraldas ainda mais frequente. . É bom deixar o bebê por alguns minutos sem fralda, em caso de tempo quente, para ventilar o local.

- Pele vermelha pede proteção extra com pomada contra assadura. Busque produtos fáceis de remover para não machucar a pele do bebê. Eles devem conter substâncias hidratantes, regeneradoras e hipoalergênicas, sem perfumes e corantes, para evitar maior agressão da pele já irritada. Mas nada de fórmulas com antibióticos e antifúngicos, a não ser com indicação médica. Já existem pomadas que previnem e tratam as assaduras.

- Não use talco na troca da fralda. Apesar de parecer adequado para manter as dobrinhas secas, o produto pode abafar a pele e irritar ainda mais.Também há risco de as partículas serem aspiradas pelo bebê;

- Nada de investir em receitas caseiras, como maisena ou outras substâncias, sem consultar o pediatra.
- Se a irritação não melhorar em 24 horas e ocorrer infecção, procure um médico. As assaduras são bastante doloridas e vão irritar o bebê. Nos casos mais graves, pode até ocorrer febre.

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Brotoeja - Como tratar e prevenir


Brotoeja é uma erupção cutânea da pele que afeta muito os bebês. É causada pelo suor juntamente das glândulas sudoríparas quando estão obstruídas e inflamadas. As brotoejas ocorrem porque a glândula está obstruída não deixando com que o suor chegue à superfície da pele causando
irritação e coceira. As brotoejas aparecem após a exposição ao sol, em um dia quente e úmido, com febre ou quando o
bebê é exposto ao calor excessivo. Geralmente as brotoejas aparecem no rosto, pescoço, ombro, barriga e peito.
A melhor maneira de prevenir as brotoejas é colocar roupas frescas no bebê, dar banho adicionando na água uma colher de chá de maisena e um ambiente agradável (o uso do ar-condicionado muitas vezes ajuda nesse processo).
A colher de maisena pode ser substituída também por aveia. Cozinhe a aveia de flocos finos com água e deixe esfriar. Em seguida, coloque junto da água do banho somente a água da aveia. Seque o bebê com tapinhas suaves e não o esfregando vigorosamente.
Não aplique perfume, loção ou pomada perfumada, isso somente irá piorar a situação.

Enquanto o bebê apresentar brotoejas elimine das refeições doces e alimentos gordurosos porque esses aumentam o calor do corpo fazendo o bebê suar e surgir novas brotoejas.
Existem algumas maneiras de fazer com que as brotoejas acelerem o seu processo de cura. Umas das soluções para esse problema é a aplicação de um spray de vitamina C. Esse spray é feito da seguinte maneira: misture 2 colheres de sopa de vitamina C em pó com ½ xícara de gel de aloe vera em um borrifador e aplique a mistura na
erupção duas ou três vezes ao dia até que a erupção passe.
Tem também o tratamento fitoterápico que é a base de um gel. O gel de aloe vera usado topicamente é calmante e refrescante. Aplique o gel de aloe vera na erupção para retirar a sensação de calor e ardência da pele. Repita sempre que necessário.
Aplique gel ou loção de calêndula na pele para ajudar a diminuir o desconforto e promover a recuperação.
E o homeopático, que é composto por Apis mellifica 9ch muito útil se a erupção for vermelha e muito inchada. Dê ao seu filho uma dose, três vezes ao dia, durante dois dias.
Sulfur é bom para a criança que sua, sente calor e tem marcas vermelhas, secas e quentes na pele. Essa criança tende a tirar as cobertas, quer que a pele fique exposta e não gosta de ser lavada. Dê-lhe uma dose de Sulfur 9ch, duas vezes ao dia, durante três dias.
Se o seu bebê sente muito calor, coloque sempre roupas frescas e deixe-o em um ambiente agradável para prevenir as brotoejas. E sempre consulte o pediatra para maiores esclarecimentos.
Antes de tomar a decisão de usar um tratamento homeopático, consulte um homeopata juntamente com o pediatra para que ele dê a receita ideal para o seu bebê, tendo assim certeza que o bebê não seja alérgico a nenhum dos componentes da homeopatia.



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